População de Rua em Niterói

Morador de Rua

Além do ranking da qualidade de vida e do saneamento básico, Niterói está em outro Top 10. Só que desta vez a conquista não é nada honrosa. Niterói é a 6ª cidade com maior população de rua.

O estudo, feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, diz que em 2008 (quando foi feito), Niterói tinha 529 mendigos, o que corresponde a 0,12% da população niteroiense.

As primeiras vergonhosas posições ficaram assim:

  1. São José dos Campos (SP), com 1633 moradores de rua (0,274% da sua população)
  2. Santos (SP), com 713 moradores de rua (0,170% da sua população)
  3. Curitiba (PR), com 2776 moradores de rua (0,154% da sua população)
  4. Salvador (BA), com 3289 moradores de rua (0,114% da sua população)
  5. Juiz de Fora (MG), com 607 moradores de rua (0,118% da sua população)
  6. Niterói, com 529 moradores de rua (0,112%% da sua população)

Em 2008, Niterói tinha 474 mil habitantes. A média de moradores de rua nas cidades analisadas ficou em 0,061%. Não entraram na pesquisa São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.

A Secretaria Municipal de Assistência Social de Niterói contabiliza hoje, dois anos após a pesquisa, “apenas” 450 mendigos e diz que o número cai a cada ano.

Outras cidades do Rio também aparecem no estudo:

  • Nova Iguaçu, com 649 moradores de rua (0,078% da sua população)
  • Rio de Janeiro (capital), com 4585 moradores de rua (0,075% da sua população)
  • Belford Roxo, com 248 moradores de rua (0,052% da sua população)
  • Duque de Caxias, com  324 moradores de rua (0,038% da sua população)
  • Campos dos Goytacazes, com 138 moradores de rua (0,032% da sua população)
  • São Gonçalo, com 289 moradores de rua (0,030% da sua população)
  • São João de Meriti, com 130 moradores de rua (0,028% da sua população)

A foto que ilustra este post é de Etienne Fajardo.

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1 comentário

    • Antonio Oscar em 8 de setembro de 2011 às 20:49
    • Responder

    Para evitar discrepâncias entre as fontes seria importante fazer um cadastro dos moradores de rua, que fosse adotado tanto pelo Ministério como pela Secretaria municipal de assistência Social.
    Somente dessa maneira podemos ter informações confiáveis

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